Em campos minados
arriscam-se os pensamentos
descambam por veredas
desfazem-se sedimentos
deixam rastros alamedas
restos claros pelos lados
Explicitamente traçados
com amarras d'outros tempos
não omitem suas sendas
os devaneios ao relento
emboscadas muitas presas
sem receio de pecado
Nesses campos de batalha
na volúpia da labuta
não descartam com navalha
os segredos lá da gruta
Sem mistério estraçalham
os pudores da conduta
sem receio dos que ralham
das ações da alma puta
Excelente!
ResponderExcluirTem melodia?
Ou era apenas um puta dia d'alma
quando você escreveu?
Abraços!
ahh, poesia maravilha divina, arte de tocar a alma.. delícia
ResponderExcluirMeu caro Damião, não tem melodia, não. Se quiseres colocar uma, fique à vontade, depois cante.
ResponderExcluirQuerida hojequantashoras, delícia é te ver por aqui. Um beijão!