vem veloz o invisível vento
varrendo o pó da estrada
sussurra o som dos pensamentos
sutil como se não fosse nada
Sobre a copa do arvoredo
vejo o vulto da revoada
que desperta assim tão cedo
no vibrar das asas sincopadas
acompanhando o canto em contratempo
atrás dos montes o sol revela
timidamente a clara fronte
e assim que iça e incendeia as velas
não há olhar que o confronte
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