Nas mãos de Cronos, até mesmo uma caixa d'água de amianto pode tornar-se bela. O mesmo tempo que desmantela uma face outrora bela, que põe em ruínas cidades e quimeras, com os fungos e a erosão aperfeiçoa aquilo que o humano pôs a mão. No craquelê da pele e da tela, o tempo é o grande pintor, o maior escultor, o grande artista. Isso Chico Buarque já disse em sua canção "O tempo e o artista", do disco Paratodos, de 1993, o último ainda lançado em vini pelo nosso patrimônio cultural de Hollanda...
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