repleto de sons e vazio de razão
colhido na ceifa do mais denso mato
da alma vagante na imensidão
Qual parto espontâneo, incerto e inato
de chamas ateia o negro carvão
incendeia da mente o claro regato
ofusca os sentidos, expande, vazão
Desprovido de chão e de lucidez
as regras transforma, meu eu se transtorna
de pasmo decai numa insensatez
Desfeito o dique do mar que transborda
faz do dicionário a estupidez
do reacionário que cala e conforma
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