A vida corre rápido.
E a memória insiste em olhar para trás. Inevitál: o tempo é fugaz e, se descuidamos, ficamos sós, no presente mirando futuro incerto. Ora estamos cá. Outrora não vem mais, embora infinitaeternamente o queiramos. As ondas do mar apagam os passos do pescador, água - eterno movimento - nunca estar duas vezes no mesmo lugar. Se o tempo é vago, o que dirás das ondas? Ondas do mar, ondas de rádio, microondas, ondas de tédio. Onde quer que estejamos, quando seja, uma onda nos alveja, perpassa, invade, corrompe e depois, fugidia, desvanece descamba pro imaterial que lhe cabe. /Onda/ é convenção simbólica, código gráfico; A onda, em sua essência solapa a convenção, não entrega-se ao conceito. A onda, o tempo, a vida: nada é matéria: tudo que está dissipa-se: agora-é-o-que-ainda-não-é-o-que-virá-a-ser. Permuta, troca, transformação: eis o sentido promíscuo da existência: A existência é promíscua, a imagem é promíscua, o elétron é promíscuo. E o gráviton está no meio de nós.
linda a foto, subjtiva!
ResponderExcluirbeijos
Obrigado, Andréa. Beijos!!!
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