Trago um alfarrábio
e um alfajor
em meu alforje.
Em cada Alfa
ou qualquer lua
sempre forjo
um dragão
e um São
Jorge.
As profecias
de mim fogem
e os profetas
me escorraçam
da aldeia
(é isso,
ou cadeia)
Assim,
de vila em vila
de vilão,
teço minha teia.
Quando digo
“É lua cheia”
é que pretendo
faturar a tua ceia.
Creia ou não creia,
um sangue de mentira
corre em minhas veias;
a falsidade escorre por meu corpo
colando de tal forma em minha pele,
que nem o mais forte homem tira.
Por caridade, então lhe digo, minha senhora:
se tu queres que eu leia a tua sorte,
volta atrás, esquece tua vontade,
te vira, e vai embora...
4 e 5123
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