Dedos de aço
Deslizam na folha em branco
Buscando um sentido
Para suas ações
Não havendo sentido,
Deslizam a ermo
Com gestos de palhaço
E sorriso de menino
Dedilham seu violão imaginário
Entoando uma canção
Na pauta sem linhas melódicas
Estabelecidas ou não
E sua canção bate
E rebate meu corpo todo
Mantendo firme seu destino de ser pura ficção
BH, 19 de novembro de 2
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