"Em suas primeiras apresentações na Europa, artistas como Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti e Milton Nascimento se defrontaram com a frieza (quando não com as vaias) de um público que não entendia a música que eles estavam tocando. 'Mas isso não é brasileiro', reclamava a platéia, sôfrega pelas migalhas de carnaval que costumavam buscar nos shows brasileiros."
DREYFUS, Dominique. O violão vadio de Baden Powell. São Paulo: Ed. 34, 1999. P. 98
É...vaias para o novo!
ResponderExcluirIsso era super comum em tempos de festivais de MPB, não é?!
Caetano e Mutantes são outros nomes, de um grande time que defendia seu som e, por fim, vencendo o cansaço, eram aprovados!
O novo, por si só, costuma assustar.
Abraço
Pixinguinha, também: na concepção dos "puristas", Carinhoso e Lamento eram jazzificadas, certamente influência da estada dos 8 Batutas em Paris, ao passo que nessa turnê Pixinguinha não ouviu nenhum músico de jazz. E hoje, são consideradas clássicas do choro...
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